sábado, 24 de novembro de 2018





FAÇA  AS PAZES COM SEUS SENTIMENTOS

A melhor maneira de lidar com a negatividade é reconhecê-la – nada de confrontos dramáticos, nada de catarse.
Sinta o sentimento seja ele raiva, medo, inveja, agressividade ou qualquer outra coisa, e diga: 
EU O VEJO, você me pertence. Parece estranho, mas os sentimentos têm sentimentos.

Sendo parte de você, eles sabem quando são indesejados.                                                   O MEDO coopera ao se esconder, a RAIVA coopera fingindo não existir.                  
Isso já é metade do problema.
Como você pode curar um sentimento indesejado, quando ele está agindo contra? 
Até que façamos as PAZES com nossos sentimentos negativos, eles persistirão.
Você não precisa se sentir bem quanto ao sentimento indesejado.      

Isso é um processo. A RAIVA e o MEDO retornarão, assim como qualquer emoção profundamente oculta. Quando uma delas voltar, reconheça.
 A medida que o tempo for passando, a mensagem será compreendida. 
Seus sentimentos indesejados começarão a sentir-se indesejados.

Quando isso acontecer, você começara a ouvir a história deles.                       
 Dentro de todo sentimento há uma história: “Sou assim por essa razão”.
Seja aberto para a história que surgir, independente qual ela seja.        
Todo trauma do passado, seja de um acidente de automóvel, uma rejeição amorosa, a pera de um emprego, até fracassar na escola... tudo isto depositou resquícios na sombra.

Você vem acumulando o que alguns psicólogos chamam de DEBITO EMOCIONAL COM O PASSADO. Para pagar esse debito ouça a história que há por trás dele. 
Digamos que ela seja assim: “ jamais superei o fato de não ter conseguido entrar para o time de futebol” – “sinto-me culpado por ter tirado dinheiro da bolsa de minha mãe”.

A maioria das histórias está enraizada na infância, porque essa é uma época do aprendizado da culpa, da vergonha, do ressentimento, da inferioridade e de toda negatividade básica que trazemos conosco.

Tendo ouvido a história seja receptivo. Diga a si mesmo que você teve uma razão válida para se ater a negatividade. Você não tinha escolha, porque o sentimento foi secretamente guardado, depois permaneceu escondido. Desta forma, você não fez nada de errado. Os sentimentos antigos ficaram por perto para protege-lo de se ferir do mesmo modo.           Agora faça as pazes com isso, e terá transformado algo negativo em positivo.

O MEDO não permaneceu para feri-lo, ele achou que você precisasse estar atento no caso de outra magoa – caso outra garota o rejeitasse, outro parente debochasse de você, outro patrão o despedisse. Mas isso não irá mais acontecer, pelo menos não da mesma maneira.
A última coisa que queremos é reciclar essas antigas emoções.               

Presos a uma situação frustrante, todos somos tentados a recorrer ao nosso estoque de emoções, de onde tiramos a raiva. Em momentos de tensão, recorremos a ansiedade. 
No entanto, se continuar reciclando antigas emoções, vamos acabar reforçando o passado.

Nenhum de nós precisa se proteger de uma infância que passou há muito tempo. 
Mesmo que situações semelhantes aconteçam – não que alguém possa prevê-las, todos nós já somos excessivamente protegidos.
Não guardamos uma única razão para sermos temerosos, mas dúzias e dúzias, e para não as esquecer participamos do medo coletivo dos inimigos, do crime, dos desastres naturais e outros mais.                                               
Não há mal algum em fazer as pazes com o medo e a agressividade se você puder.

 A PSIQUE ainda lembrar o que for necessário.
Depois de ter aprendido a lidar com a projeção, você pode fazer a seguinte pergunta:
 POR QUE PRECISA SE DEFENDER?
Essa se torna uma questão chave, pois leva ao questionamento do principal motivo da existência da sombra.
(Texto retirado do livro que estou lendo: EFEITO SOMBRA de Deepak Chopra).



OS SETE PASSOS PARA  FELICIDADE - (Paracelso)

Se durante alguns meses se observarem rigorosamente as prescrições que se dão a seguir, verás operar na tua vida uma MUDANÇA TÃO FAVORÁVEL, que jamais as abandonarás.
Mas para que obtenhas o êxito desejado, é necessário, isso sim que adaptes a tua vida à estrita observação destas regras. 
São simples e fáceis de seguir, mas é preciso segui-las com perseverança muito firme.

Não achas que a felicidade vale bem algum esforço? Se não és capaz de seguir estas regras tão fáceis, com que direito te podes queixar dos teus fracassos? 
Que custaria fazer uma experiência? São regras ensinadas pelas mais Antigas Sabedorias e existe nelas mais TRANSCENDÊNCIA do que a sua simplicidade te leva a supor.

I) A primeira é melhorar a saúde.
Para isso deve-se respirar, com a maior frequência possível profunda e ritmicamente, enchendo bem os pulmões; ar livre ou assomando-se a uma janela. Beber diariamente, em pequenos sorvos, dois litros de água, comer muitas frutas; mastigar os alimentos do modo mais perfeito possível, evitar álcool, o tabaco e os medicamentos, exceto se por um motivo grave esteja submetido a algum tratamento. 

II). Afastar absolutamente do teu ânimo, por mais razões que existam, toda a ideia de pessimismo, rancor, ódio, tédio ou tristeza.
Fugir como da peste de todas as ocasiões de lidar com pessoas maldizentes, viciadas, ruins, bisbilhoteiras, indolentes, mexeriqueiras, vaidosas, ordinárias e inferiores por natural baixeza intelectual ou pelos tópicos sensualistas que constituem a base dos seus discursos ou ocupações.
A observância desta regra é de importância decisiva: trata-se de mudar a contextura espiritual da tua ALMA. É o único meio de mudar o teu destino, pois isto depende dos nossos atos e pensamentos… O AZAR NÃO EXISTE.

III). Faz todo o bem possível.
Auxilia todos os desgraçados sempre que possas, mas jamais tenhas debilidades por nenhuma pessoa. Deves cuidar das tuas próprias energias e fugir de todo o sentimentalismo. 

IV). É necessário esquecer todas as ofensas: mais ainda, esforça-te por pensar bem do teu maior inimigo: a tua alma é um templo que não deve ser profanado pelo ódio.

V). Deves recolher-te todos os dias aonde ninguém possa perturbar-te, nem que seja por meia hora, sentar-te o mais comodamente possível e NÃO PENSAR EM NADA 
Isto fortifica energicamente o cérebro e o espirito te colocará em contato com boas influências.
Nesse estado de recolhimento e silêncio costumam ocorrer-nos ideias luminosas, susceptíveis de mudar toda uma existência. Com o tempo todos os problemas que se apresentam serão resolvidos vitoriosamente pois uma voz interior te guiará em tais instantes de silêncio, a sós com a tua consciência.
Esse é o DAIMON de que falava Sócrates.
Todos os grandes espíritos deixaram-se guiar por essa suave voz interior. Mas não a encontrarás assim de imediato, tens que preparar-te durante algum tempo, destruir as sobrepostas capas dos velhos hábitos, pensamentos e erros que pesam sobre o teu espirito, que é divino e perfeito em si, mas impotente por causa do imperfeito do veiculo que lhe ofereces hoje para se manifestar. A carne é fraca.

VI) Deves guardar silêncio absoluto de todos os assuntos pessoais;
Abster-te como se tivesses feito juramento solene, de referir aos outros, por mais íntimos que sejam, tudo quanto pensas, ouças, saibas, suspeitas, aprendas ou descubras. Durante muito tempo pelo menos, deve ser como CASA MURADA ou JARDIM FECHADO: é regra de suma importância.

VII)  Nunca temas aos homens nem te inspire sobressalto o dia de amanhã
Mantém a tua alma forte e limpa e tudo te correrá bem.
Nunca te julgues só, nem débil, porque há atrás de ti poderosos exércitos, que não concebes nem em sonhos. Se elevas o teu espírito, não existirá mal que te possa tocar.
O único inimigo a quem deves temer é a TI MESMO.

O medo e a desconfiança do futuro são mãe funesta de todos os fracassos, atraem as más influências e com elas o desastre.
Se estudares atentamente as pessoas de “boa sorte”, verás que instintivamente observam grande parte das regras antecedentes; muitas das que obtêm riquezas, o mais certo é que não são de todo boas pessoas, no sentido justo, mas possuem muitas das virtudes que acima se mencionam.

Por outro lado, a riqueza não é sinônimo de felicidade: pode ser um dos fatores que a ela conduz, pelo poder que nos dá para exercer grandes obras nobres, mas a felicidade mais duradoura só se consegue por outros caminhos, lá onde não impera o antigo SATAN da lenda, cujo verdadeiro nome é o EGOÍSMO.

Nunca te queixes de nada.
 Domina os teus sentidos e foge tanto da modéstia como da vaidade, porque são funestas para o êxito.
A modéstia retirar-te-á forças e a vaidade é tão nociva, que é como se disséssemos pecado mortal contra o Espírito Santo.
Muitos grandes espíritos caíram despenhados dos mais elevados cumes por causa da vaidade, devendo a ela a sua queda muito possivelmente Júlio César, aquele homem extraordinário que se chamou Napoleão e outros.”