terça-feira, 12 de fevereiro de 2019


PERCENTUAL DA FELICIDADE.

Recentemente escutando um programa de televisão, a apresentadora fez um comentário que achei bastante interessante:  “Se modificarmos nossas atitudes e comportamentos em 1 por cento todos os dias, no final do ano teremos mudado para melhor -  365%.

Sabemos que qualquer mudança, ocorre de maneira gradativa e natural, à medida que, vamos nos conscientizando da necessidade de modificarmos determinados comportamentos e atitudes que acabam prejudicando, principalmente, a nós próprios, tanto a nível pessoal quanto profissional.

Quantas vezes, perdemos literalmente a cabeça diante de determinadas situações, deixando-nos envolver por emoções negativas e desequilibradas, para mais na frente nos darmos conta de que, poderíamos ter evitado e, quem sabe, ter agido de outra forma.

Esta percepção de que sempre podemos optar por este ou aquele caminho, nos leva ao encontro de nós mesmos, da conscientização e da necessidade de aprendermos, afinal, que tudo está dentro de nós e, que somos os únicos responsáveis por tudo o que acontece em nossas vidas.

Nunca é tarde para lembrar de que há sempre inúmeras formas e maneiras de lidar com determinadas situações negativas, especialmente, aquelas que possam nos ocasionar algum tipo de desequilíbrio emocional.   


 É no âmbito familiar que encontramos uma vasta experiência, principalmente, relacionada às situações conflitantes do dia a dia, quase sempre ocasionadas por dificuldades de relacionamento.          
Uma palavra mal colocada, um olhar atravessado, uma crítica ou comentário indevido na hora errada, pode ser motivo para o início de uma situação conflitante; sendo assim, quando conectados ao nosso processo de conscientização, mesmo entrando na situação, podemos parar, revendo nossas posturas, aprendendo através delas, ampliando nossa percepção, indo em busca de novas rotas e alternativas que possam vir a nos ensinar como lidar com aquela situação, caso ela venha a se repetir.

Em momentos de conflito, vamos nos damos conta de que precisamos ir em busca do nosso percentual de felicidade – o somatório do 1 por cento que, com certeza, propiciara mudanças significativas em nossas vidas, mesmo que aparentemente, num primeiro momento, não tenhamos tanta consciência de que ele seja de fato real.

Sob a filosofia espiritualista, compreendemos que ninguém pode mudar o outro, porém, podemos e devemos mudar a nós mesmos. Este seria o início do tão comentado processo da Reforma Intima, que no final, todos nós acabamos buscando, de uma forma ou de outra.

Este processo estaria vinculado à pequenas reformas que teríamos que efetuar no decorrer de nossa vida intima, através do autoconhecimento, em detrimento de pequenos vícios, manias e hábitos perniciosos que vão se acumulando no decorrer de nossas vidas.

Importante nos darmos conta de que somos o reflexo daquilo que experienciamos através da nossa trajetória de vida e, ter-se esta percepção nos torna mais abertos e aptos a mudanças.

Segundo Santo Agostinho, não é tarefa das mais fáceis, mas é um caminho certo e seguro.

Conectar-se consigo mesmo, amplia nossa visão daquilo que somos e, sobretudo, daquilo que poderemos vir a ser.