quinta-feira, 14 de março de 2024

SEJAMOS O FAROL QUE ILUMINA

 Todos necessitamos ir ao encontro de nós mesmos, aprimorando nossa maneira de ser e estar na vida.

 Não raro, diante de nosso empenho da “melhora intima”, surgem os conflitos que nos encaminham a perscrutarmos nosso íntimo, levando-nos a um melhor entendimento de nossa realidade interna.

À medida que evoluímos diante do processo do autoconhecer-se, pouco a pouco, tornamo-nos seres mais despertos, especialmente, diante das sombras que nos espreitam: o orgulho, egoísmo, impulsos, ciúmes e, tantas outras, enredando-nos aflições angustiosas, que nos impedem de seguir com equilíbrio e harmonia.

Este processo de libertação demanda paciência, persistência e esforço diário na busca do nosso aprimoramento moral em prol, de irmos ao encontro do SELF que nos habita.
Joana de Angelis/Divaldo Franco no livro, EM BUSCA DA VERDADE comenta: “quando o self identifica a necessidade de ser gentil, caridoso e afável, portador da compaixão e humanitarismo, desloca-se da função convencional para externar o divino que nele existe, reaproximando-nos de Deus”.
Sejamos, pois, o farol que ilumina nosso interior, visando desabrochar as potencialidades de nossa Alma.
Texto Revisado

domingo, 22 de março de 2020

AULA II - AUTOCONHECIMENTO - COMO DESENVOLVER O AUTOCONHECIMENTO?

VIDEO CURSO AUTOCONHECIMENTO - PARTE I -  CONHECER A SI MESMO

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Filhos são um presente para nossa evolução.

Autor Tania Paupitz - tania.paupitz@gmail.com

Desde muito pequenos os filhos já vão mostrando sua personalidade, sua índole, seu jeito de ser, falar e se relacionar.  Alguns seguem vida afora, dóceis e carinhosos com os pais que procuram fazer de tudo para agradar, outros nem tanto; de imediato mostram seu lado rebelde e intempestivo, diante de regras e limites impostos, para boa convivência.

Sou de uma geração onde os pais eram considerados pelos filhos, as pessoas mais importantes da família, onde reinava o respeito acima de tudo e, o “Senhor e Senhora” faziam parte do nosso vocabulário. Falávamos apenas quando nos dirigiam a palavra e ficávamos quietos quando levávamos uma bronca por algo que supostamente, tivéssemos feito errado.

Havia um certo tipo de orgulho e reconhecimento por sabermos que eles eram os responsáveis por nos propiciar o conforto de uma boa casa, os estudos, o dinheiro da mesada para o final de semana com os amigos, as festas americanas com os amigos.  Tudo  era motivo para alegria e contentamento, mesmo que muitas vezes, não recebêssemos o carinho e a atenção desejada.

Hoje fico pensando em como tudo mudou tão rapidamente. Os filhos cresceram, viraram adultos e já não existe mais aquele tempo, onde criança realmente vivia uma vida de criança: correr e brincar pela rua  de pega- pega , pular o jogo de  amarelinha, subir em arvores para apanhar frutas, jogar bolinha de gude ou as três Marias, ouvir histórias para dormir...

 Os filhos de hoje já não tem mais tempo para nós, que estamos ficando velhos e esquecidos, obviamente, com raras exceções.  Muitos sequer tem paciência ou tempo, para nos escutar ou, ainda nos explicar coisas básicas sobre o funcionamento de um computador ou celular..

Finalmente, questiono em como estariam hoje aqueles filhos rebeldes e intempestivos que diante da escolha da revolta e intolerância seguiram pelo caminho da vitimização, acusando e culpando seus próprios pais pela vida que decidiram seguir.

Seremos nós os responsáveis pela criação de um filho revoltado e intolerante para com tudo e todos?

Podemos pensar: onde foi que erramos? O que poderia ter feito para que essa criatura de repente, se virasse contra a própria família?

Diante de uma situação de embate, só nos resta a busca do caminho mais difícil  mas,  certeiro: o perdão, a tolerância, a compreensão, a aceitação, enfim, a compaixão pois, inevitavelmente, cada um responderá por seus atos. A semeadura é livre, porem, a colheita obrigatória.

Com o tempo, vamos nos dando conta que, em qualquer relação afetiva, não existem vilões ou vítimas, apenas pessoas normais e imperfeitas que buscam incessantemente, fazer e dar  o seu melhor.

Criamos, educamos nossos filhos, mas como todos os pais não somos perfeitos, erramos,  dizemos e fazemos coisas que não gostaríamos de ter feito, porém, somos julgados, condenados e cobrados, quase sempre, por um colo não correspondido, um gesto indelicado, uma palavra mal dita, uma raiva incontida.

Somos egoístas quando não fazemos o que eles querem, parecemos frios insensíveis quando não demonstramos o amor ou o carinho que nos cobram.

Os filhos crescem e junto com alguns, vem o passado carregado de magoa, raiva, hostilidade e, tantos outros sentimentos, descarregados no pai que supostamente não deu o carinho merecido, ou da mãe que não correspondeu aos anseios do filho.

Esquecem do quanto receberam desde o momento em que nasceram, do quanto dependiam daquela mãe que os  acalentava, ninava, vestia, alimentando-o todas as vezes, que sentiam fome.

Que pais podem parecer culpados e condenados diante de um filho que não o aceita?   Que não o perdoa por seus erros e desacertos, especialmente, de um passado longínquo.

O amor não deve ser cobrado, mesmo diante da falta dele.    Amamos do nosso jeito, ocasionalmente,  deturpado pela própria falta de amor e carinho da familia do qual viemos,  porém, com o tempo vamos aprendendo através de nossos filhos a ama-los, aprendendo com eles que o amor não tem forma e nem endereço – ele apena É.

Importante é aprender que, independente do amor que damos ou recebemos sempre temos a chance de fazer diferente, procurando através da ressignificação e do perdão,  resgatar este sentimento  que,  muitas vezes, se perde no meio do caminho.

Como já dizia Saint-Exupery: " Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas".

Autor: Tania Paupitz   Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, desde o ano de 1991, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas como Pissarro e Van Gogh. Pintura em Óleo ou acrílica sobre tela - técnica do espatulado. www.taniapaupitz.com.br wathsapp - 48 999723446 
E-mail: tania.paupitz@gmail.com
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Publicado em 06/05/2019

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019


PERCENTUAL DA FELICIDADE.

Recentemente escutando um programa de televisão, a apresentadora fez um comentário que achei bastante interessante:  “Se modificarmos nossas atitudes e comportamentos em 1 por cento todos os dias, no final do ano teremos mudado para melhor -  365%.

Sabemos que qualquer mudança, ocorre de maneira gradativa e natural, à medida que, vamos nos conscientizando da necessidade de modificarmos determinados comportamentos e atitudes que acabam prejudicando, principalmente, a nós próprios, tanto a nível pessoal quanto profissional.

Quantas vezes, perdemos literalmente a cabeça diante de determinadas situações, deixando-nos envolver por emoções negativas e desequilibradas, para mais na frente nos darmos conta de que, poderíamos ter evitado e, quem sabe, ter agido de outra forma.

Esta percepção de que sempre podemos optar por este ou aquele caminho, nos leva ao encontro de nós mesmos, da conscientização e da necessidade de aprendermos, afinal, que tudo está dentro de nós e, que somos os únicos responsáveis por tudo o que acontece em nossas vidas.

Nunca é tarde para lembrar de que há sempre inúmeras formas e maneiras de lidar com determinadas situações negativas, especialmente, aquelas que possam nos ocasionar algum tipo de desequilíbrio emocional.   


 É no âmbito familiar que encontramos uma vasta experiência, principalmente, relacionada às situações conflitantes do dia a dia, quase sempre ocasionadas por dificuldades de relacionamento.          
Uma palavra mal colocada, um olhar atravessado, uma crítica ou comentário indevido na hora errada, pode ser motivo para o início de uma situação conflitante; sendo assim, quando conectados ao nosso processo de conscientização, mesmo entrando na situação, podemos parar, revendo nossas posturas, aprendendo através delas, ampliando nossa percepção, indo em busca de novas rotas e alternativas que possam vir a nos ensinar como lidar com aquela situação, caso ela venha a se repetir.

Em momentos de conflito, vamos nos damos conta de que precisamos ir em busca do nosso percentual de felicidade – o somatório do 1 por cento que, com certeza, propiciara mudanças significativas em nossas vidas, mesmo que aparentemente, num primeiro momento, não tenhamos tanta consciência de que ele seja de fato real.

Sob a filosofia espiritualista, compreendemos que ninguém pode mudar o outro, porém, podemos e devemos mudar a nós mesmos. Este seria o início do tão comentado processo da Reforma Intima, que no final, todos nós acabamos buscando, de uma forma ou de outra.

Este processo estaria vinculado à pequenas reformas que teríamos que efetuar no decorrer de nossa vida intima, através do autoconhecimento, em detrimento de pequenos vícios, manias e hábitos perniciosos que vão se acumulando no decorrer de nossas vidas.

Importante nos darmos conta de que somos o reflexo daquilo que experienciamos através da nossa trajetória de vida e, ter-se esta percepção nos torna mais abertos e aptos a mudanças.

Segundo Santo Agostinho, não é tarefa das mais fáceis, mas é um caminho certo e seguro.

Conectar-se consigo mesmo, amplia nossa visão daquilo que somos e, sobretudo, daquilo que poderemos vir a ser.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

ABRINDO AS PORTAS PARA 2019

Fim de ano se aproximando e, juntamente com ele nossos sonhos acalentados durante o ano, desfilam em nossas mentes, trazendo-nos a perspectiva de que os mesmos possam vir a   se concretizar.          Neste terreno nebuloso das ilusões, acabamos criando expectativas vãs que, inevitavelmente, poderão vir a nos decepcionar.                                                                                          
Ha uma frase que de  Bert Hellinger que diz: "A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir”.                                                                                                                                                                     Diante deste pensamento , reconhecemos que somos seres itinerantes na trajetória da vida e, todos estamos aqui com um único objetivo: aprender e evoluir.
Vivemos num mundo, onde a dor e o sofrimento ainda fazem parte da vida de inúmeras pessoas e, obviamente, para a maioria, ainda é muito difícil compreender que temos aí, na adversidade, uma rara oportunidade, para nosso crescimento interior, desvendando através do nosso Eu Interno as forças poderosas que ainda jazem adormecidas dentro de nós.

Acredito que todos temos lembranças de fatos   importantes ocorridos durante o ano e, acredito ser de suma importância que, ao invés de desejarmos coisas materiais que terminam por ser    temporárias e impermanentes, possamos fazer uma profunda reflexão de como foi nosso ano, prescrutando nossa Alma, indo além do palpável, descobrindo que, mesmo diante da complexidade da dor, sempre podemos aprender algo sobre ela ou sobre nós próprios.

  Pessoalmente para mim, o segundo semestre do ano foi um pouco tumultuado, em detrimento de um câncer com metástase que, inesperadamente, surgiu no meu caminho, diante de um exame de rotina.    
 Diante do inevitável nossa primeira reação é a de perplexidade pois, custamos a crer que de fato aquilo está ocorrendo conosco.

Todos estes desequilíbrios acabam gerando uma série de pensamentos e emoções em desalinho, relacionados ao medo da morte, a ansiedade, a raiva, a revolta (por que comigo?), a autocomiseração e, finalmente, a baixa autoestima.
Aprender a lidar com este tipo de situação, num primeiro momento, não foi tarefa das mais fáceis.                                                                                                                              

Resgatar meu controle emocional, até então visivelmente desequilibrado   diante do inusitado, foi o primeiro passo, para que eu pudesse de fato me situar, tomando posse de mim mesma, avaliando de forma bastante distanciada e consciente, os estragos que, afinal deveriam ser consertados.

É engraçado que num momento como este, por mais que tenhamos nos preparado, diante de uma Filosofia de vida espiritualizada, tendo consciência de que a morte é uma mera passagem, no fundo, não estamos preparados para deixa-la para trás.

Um dos grandes aprendizados para quem passa por um processo de doença física e saber e compreender que, independente do caminho a ser trilhado, sempre temos a nossa disposição uma gama infinita de opções, diante do exercício do nosso livre arbítrio.

Uma destas escolhas pode ser nos revoltarmos, nos rebelarmos ou indignarmos diante da vida e de Deus, vivenciando um processo de auto vitimização, ou ainda, nos reerguermos acreditando que temos o poder de lidar com as adversidades, acreditando num poder maior que habita dentro de nós; poder este que nos capacita a acreditar que tudo podemos, diante da Fé e da certeza de que nunca estaremos sozinhos.

A serenidade será sempre nossa melhor aliada nos momentos de turbulência.
O processo de autotransformação nos possibilita irmos ao encontro de nossa melhora intima a cada dia, propiciando o desapego das coisas, dos bens materiais e das pessoas, à medida que vamos deixando de querer controlar a vida, as pessoas, as situações que nos cercam.

 O que importa é ser FELIZ!

Concluo o último artigo do ano de 2018, com a frase de nosso querido Hellinger: 

A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta... mas creia isso é para que o seu melhor se manifeste. Até que só o AMOR permaneça em ti.

TODOS OS DIAS ESTOU CADA VEZ MELHOR, ME FORTALEÇO NA PAZ, NA SERENIDADE, NO AMOR DE CRISTO!


FELIZ 2019 A TODOS.